Ubiratã Carlos de Jesus Chavez era um dos mais conhecidos bandidos do
Rio de Janeiro, em 1974. Em uma fuga, depois de ter roubado um Opala SS,
Carlão da Baixada — como era conhecido — entrou no Túnel Rebouças, onde
acabou batendo em um Fusca, no qual uma família voltava de um
aniversário. Ninguém sobreviveu. Passados alguns anos, a lenda se criou.
O Opala preto perseguia os carros que atravessassem o túnel de
madrugada. Se o motorista lembrasse da tragédia e rezasse pelas almas
das pessoas que morreram na batida, o carro-assombração começava a
perder velocidade até sumir. Caso contrário, o Opala vinha em sua
direção, cada vez mais rápido, até causar um acidente.
Pois ele foi um carro que indiscutivelmente marcou nas suas épocas de
glórias. E nesse tempo o passado somou muitas histórias para contar. Diz
uma lenda que existiu um opala preto que era amaldiçoado pela
escuridão. Esse opala assombrado vivia perseguindo outros carros nas
estradas ao estilo do filme máquina do diabo. Diziam que era preciso
rezar para o falecido motorista do opala negro pra que ele evaporasse na
alta velocidade.
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